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União Europeia pressiona Israel por cessar-fogo imediato em Gaza

Os ministros de Relações Exteriores e de Defesa da União Europeia se reuniram para acertar novos compromissos para a área de defesa no bloco em 2013, mas a agenda do encontro acabou sendo dominada pelo conflito entre Gaza e Israel. Uma das ausências em Bruxelas foi a do ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, que viajou a Jerusalém para se reunir com o ministro israelense Avigdor Lieberman e na terça-feira se encontra com o presidente palestino Mahmud Abbas em Ramalah, na Cisjordânia.

Antes da reunião no Conselho Europeu, o chanceler italiano, Giulio Terzi, disse aos jornalistas que existem condições para "um cessar-fogo nas próximas horas" e que o governo de Israel não teria interesse algum em invadir Gaza em uma operação terrestre. "Obviamente, essa moderação israelense deve se basear numa garantia de que os lançamentos de foguetes devem parar", concluiu Terzi.

A chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton, expressou sua preocupação com a recente escalada em Gaza e disse que a crise só pode ser resolvida através de uma solução de longo prazo. "O que temos de fazer é encontrar uma solução que traga segurança para a região", afirmou Ashton. O ministro de Exteriores sueco, Carl Bildt, também avaliou que a UE precisa olhar para a questão de forma ampla. "Esta é a segunda guerra de Gaza, em poucos anos. Nós não podemos esperar para o terceiro e quarto", disse.

Na declaração conjunta, a UE condenou "firmemente os ataques com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza" e instou que "Hamas e outros grupos armados em Gaza" parem imediatamente. "Israel tem o direito de proteger a sua população desses tipos de ataques, e ao fazê-lo deve agir proporcionalmente e garantir a proteção dos civis em todos os momentos", diz o texto. A UE também pediu que todos os lados respeitem plenamente direito internacional humanitário.

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