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Variante britânica deve representar 30% dos casos na Itália até março

Os especialistas do Instituto Superior de Saúde (ISS) e do Comitê Técnico-Científico da Itália informaram que acreditam que, até a metade de março, cerca de 30% dos casos de Covid19 no país serão causados pela variante britânica do coronavírus Sars-CoV-2.

A informação, segundo fontes do governo, foi repassada pelos técnicos ao primeiro-ministro Mario Draghi e demais ministros em uma reunião sobre um novo decreto com normas sanitárias para o combate à pandemia.

Ainda durante o encontro, o novo premiê solicitou que os especialistas fizessem uma análise das medidas adotadas atualmente e que eles responderam sobre os riscos de novas reaberturas.

Nenhuma comunicação oficial foi divulgada sobre a reunião, que demorou cerca de duas horas.Pouco antes do início do encontro, o coordenador do CTS, Agostino Miozzo, afirmou que iria “escutar” o premiê, mas que a postura do grupo é de que é preciso “ficar na linha da prudência”.

Draghi vem sofrendo bastante pressão de membros do governo para liberar a abertura de diversos serviços que estão paralisados ou bastante restritos, como no caso de pistas de esqui, estádios e cinemas.

No entanto, os dois órgãos ligados ao governo italiano mantêm a postura de não autorizar a reabertura total por conta tanto das aglomerações nesses locais como do avanço das novas variantes do Sars-CoV-2, como a britânica, a brasileira e a sul-africana.

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