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Vice-premiê italiano Matteo Salvini defende castração química para estupradores

Diante da repercussão de um caso de estupro coletivo em Palermo, no sul da Itália, o vice-premiê do país, Matteo Salvini, disse que vai pedir urgência na tramitação de um projeto de lei prevendo castração química para estupradores.

“Levaremos adiante no Parlamento o projeto da Liga Norte sobre a castração química, defendendo que seja pautado nas comissões e depois votado e aprovado, como proposta de bom senso”, disse Salvini, que também é ministro de Infraestrutura e Transportes e líder do partido de direita.

Se você estupra uma mulher ou uma criança evidentemente tem um problema. A condenação à prisão não te basta, merece passar por cuidados médicos. E ponto”, concluiu.

O crime ocorreu em julho passado, contra uma jovem de 19 anos de idade que estava embriagada. Três dos sete suspeitos do crime passaram por interrogatório. “Estou triste pelo que aconteceu, peço desculpas à menina e à sua família. Voltei junto com o garoto de 17 anos para ajudá-la, mas me disseram que ela consentiu”, disse em meio às lágrimas Christian Maronia, um dos presos.

“Arruinei a minha vida. Me foi dito que a jovem estava de acordo. Tenho uma namorada também e nunca faria algo do tipo. Não conhecia a menina, nunca tinha visto ela antes”, disse.

Ele afirmou ter participado do crime após ter visto um vídeo gravado por outro suspeito, Angelo Flores: “Parecia que ela estaria disposta a essa experiência. Flores organizou tudo”.

Outro suspeito, Samuele La Grassa, que teria filmado o estupro, declarou aos investigadores que cometeu um erro: “Deveria ter ido embora, não deveria ter ficado. Não me dei conta do que estava acontecendo. Errei em não ir embora”.

“Fiz uma idiotice. Nenhum de nós pensava que se tratasse de uma violência. Foi um erro, um grave erro”, disse também outro suspeito, Elio Arnao.

Seis suspeitos que foram filmados cometendo o crime estão presos, o sétimo era menor de idade no momento do crime e está em uma instituição socioeducativa.

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