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XI Festival de Ópera do Theatro da Paz terá a regência do maestro italiano Gian Luigi Zampieri

Este ano, o tradicional Festival de Ópera do Theatro da Paz, em Belém (PA), em sua 11ª edição, será bem mais longo que os anteriores: começa dia 17 de outubro, logo depois do Círio de Nazaré, e só termina dia 1º de dezembro.

“Esperamos que o XI Festival de Ópera seja o melhor de todos até agora. A programação musical, a escolha dos solistas e dos maestros convidados, além do tradicional e consolidado apoio do público, nos permitem acreditar que o evento será um enorme sucesso”, diz o diretor geral do Festival, Gilberto Chaves.

O festival será aberto com uma das mais famosas óperas de todos os tempos, a “Cavalleria Rusticana”, de Pietro Mascagni, com os cantores Laura de Souza, Rinaldo Leone, Alfa de Oliveira, Rodolfo Giugliani e Luciana Tavares nos principais papéis. A regência será do maestro italiano Gian Luigi Zampieri e a direção cênica, do premiado Iacov Hillel. “’Cavalleria’ é uma das óperas que mais vezes foi encenada no Theatro da Paz. A primeira montagem em Belém data de 1892, apenas um ano depois de ela ter sido composta, mas as novas gerações nunca puderam vê-la aqui”, conta Gilberto Chaves.

A segunda ópera do festival será “João e Maria”, com direção de Flávio de Souza, regência do maestro Jamil Maluf e os solistas Luciana Bueno, Laryssa Alvarazi, Regina Helena Mesquita, Adriana Clis, Leonardo Neiva, Luciana Tavares e Aliane Sousa. Trata-se da ópera de maior sucesso de público já montada no país: estreou há onze anos e desde então já foi apresentada em diversas capitais brasileiras.

Em São Paulo, é encenada anualmente a estreia, sempre com lotações esgotadas e espectadores reclamando porque não conseguiram ingressos. A ópera é do compositor alemão Engelbert Humperdinck, baseada no conto dos irmãos Grimm: dois irmãos se perdem na floresta e durante a procura pelo caminho de volta eles encontram uma casa coberta de doces, onde mora uma bruxa malvada. O enredo sem dúvidas soa familiar a qualquer adulto e o espetáculo, apesar de infantil, agrada a toda a família.

Drama – A terceira ópera é o grande desafio do ano, por causa da grandiosidade e complexidade musical: “Salomé”, de Richard Strauss. Conta a história da princesa que exigiu do padrasto Herodes a cabeça de João Batista numa bandeja de prata. “É uma obra difícil de ser interpretada, cantada e tocada. Sem dúvida é a peça mais difícil que a nossa orquestra já tocou, em qualquer época”, assinala o diretor geral do festival.

A cantora que fará o papel-título vem da Alemanha: Annemarie Kremer, uma das mais disputadas sopranos européias. João Batista será vivido por Rodrigo Esteves, considerado um dos principais barítonos brasileiros da atualidade e que no ano passado participou da montagem de “Tosca” em Belém. Os demais papéis serão vividos por Paulo Queiroz, Andreia de Souza, Giovanni Tristacci, Josy Santos, Daniel Germano, Andrei Mira, Antonio Wilson Azevedo, Rodrigo Valdez, Marcos Carvalho, Marcio Carvalho, Raimundo Mira, Idaías Souto, Ytanaã Figueiredo, Nilberto Viana. Jéssica Wisniemski e Tati Helene (doppione de Salomé). A direção é de Mauro Wrona e a regência é do maestro Miguel Campos Neto.

Ritmos – A edição deste ano terá ainda um espetáculo inédito: “Quando o Jazz encontra a Ópera”, apresentado pela Amazônia Jazz Band. Trata-se de um concerto de jazz montado exclusivamente com arranjos especiais de árias e temas de óperas famosas, como “La Bohème” (Puccini), “Rigoletto” (Verdi) e “Carmen” (Bizet), entre outras. Todos os arranjos, encomendados especialmente pela direção do festival, são assinados por especialistas no gênero: Seguei Firsanov, Alcir Meireles, Tynnôko Costa. Nelson Neves, além da versão original de uma obra de Nino Rota.

Dois recitais merecem destaque: do baixo-barítono português Antônio Salgado e da soprano paraense Carmen Monarcha. Professor de canto – já lecionou cursos na Espanha, Itália, Inglaterra, Brasil e Áustria, além de Portugal –, Salgado participa regularmente de montagem de óperas em toda a Europa e vai apresentar em Belém um recital de canções portuguesas e brasileiras, com textos de Camões a Vinícius de Moraes.

Carmen Monarcha é uma das sopranos paraenses de maior sucesso lá fora. Depois do enorme sucesso obtido em São Paulo (fez 30 apresentações no Ginásio do Ibirapuera como solista da orquestra de André Rieu, para um público total estimado em 200 mil pessoas), ela vai fazer em Belém um recital em homenagem aos 100 Anos de compositor paraense Gentil Puget.

Theatro da Paz
Rua da Paz S/N – Campina – Belém-PA – Brasil – CEP: 66.017-210
Fone: +55 (91) 4009-8750 / 4009-8755 / 4009-8754
Site: http://theatrodapaz.com.br Email: contato@tdapaz.com.br

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