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Governo italiano rescinde contrato com gestora de centro de acolhimento de Lampedusa, após denúncias

O governo italiano decidiu rescindir o contrato com a empresa que gerenciava os centros de acolhimento de imigrantes na ilha de Lampedusa, após denúncias de aplicação de um "tratamento de desinfecção" aos estrangeiros.

O anúncio foi feito pelo vice-primeiro-ministro e ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano. Segundo ele, Roma está analisando a possibilidade de conceder a gestão dos centros à Cruz Vermelha Internacional. "É uma decisão dura e radical, temos consciência disso. Mas acreditamos que essa é a única medida para que a opinião pública nacional e internacional saiba que não transgredimos os nosso princípios". Na segunda-feira, uma emissora italiana divulgou um vídeo sobre tratamento recebido por imigrantes ilegais nos centros de acolhimento de Lampedusa. As imagens mostram os estrangeiros nus — apesar do frio — e com os braços abertos, sob os olhos de todos, passando por um processo de desinfecção contra a sarna.

A situação já foi comparada no país a campos de concentração nazistas e provocou reações por todos os lados.

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