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Judeus italianos alertam para antissemitismo em universidades

A União das Comunidades Judaicas Italianas lançou um alerta sobre manifestações de antissemitismo nas universidades italianas, em meio à guerra em Gaza.

A presidente da associação, Noemi di Segni, citou uma decisão da Universidade de Turim de não participar de um concurso científico com Israel, em protesto pela morte de civis após uma ocupação de grupos de esquerda pró-Palestina no edifício.

Ela também mencionou a destituição de Maurizio Molinari, editor do jornal La Repubblica, como professor de uma universidade em Nápoles, devido à suposta linha editorial favorável a Israel da publicação.

“Já foram cruzadas todas as linhas vermelhas e a situação universitária já transbordou”, disse Di Segni à agência Ansa.

Ela pediu que a premiê, Giorgia Meloni, a ministra da Educação, Anna Maria Bernini, e a Conferência de Reitores das Universidades italianas (Crui) “garantam que a definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto [Ihra] seja implementada com plenitude em todas as universidades italianas”.

“É preciso deixar muito claro que todas as formas de boicote e de demonização são antissemitismo. O sistema universitário italiano não pode ceder diante disso”, afirmou.

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