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Polícia de Roma prende brasileiras acusadas de chefiar rede de prostituição

A Polícia Militar de Roma, na Itália, prendeu duas prostitutas brasileiras. As duas mulheres, de 25 e 44 anos, são acusadas de comandar uma rede de prostituição de luxo na região da Via Veneto, uma das mais famosas e caras ruas da capital italiana, onde estão localizados requintados hotéis e a Embaixada dos Estados Unidos.

 

Segundo informações do comando dos policiais da Estação de Vittorio Veneto, as mulheres cobravam 500 euros (em torno de R$ 1.490) por programa e são acusadas de favorecimento e exploração da prostituição.

 

Conforme informou à BBC Brasil um dos responsáveis pelas investigações, os policiais chegaram até as duas brasileiras depois de receber denúncias de alguns vizinhos que estranharam o entra-e-sai dos clientes.

 

Eles ficaram de plantão nas proximidades do apartamento localizado numa rua transversal à Via Veneto, durante cinco dias. O objetivo era encontrar elementos suficientes para comprovar que a atividade delas ali era ilegal e achar o momento adequado para autuar em flagrante as duas mulheres.

 

No local onde as brasileiras atuavam, a quantidade de preservativos chamou a atenção das autoridades policiais.

"Eles estavam guardados em caixas normais. Mas 20 quilos é uma quantidade extremamente grande, um fato muito curioso para nós, acostumados com esse tipo de apreensão", afirmou. "Ao que tudo indica, elas tinham a expectativa de fazer milhares de programas no local."

 

Além das camisinhas, foram apreendidos 20 mil euros em dinheiro, o equivalente a 3 mil euros em cheques e 500 euros em moedas estrangeiras, além de material pornográfico.

 

No momento da batida policial, outra brasileira, de 26 anos, estava mantendo relações com um empresário romano de 34 anos. No entanto, ela não foi presa.

 

"Na Itália, a prostituição não é ilegal, as pessoas são livres para se prostituir", disse o investigador. "Ilegal é tirar proveito da prostituição e ganhar com isso, abrir um local para explorar outras pessoas e fazer com que elas paguem para exercer a profissão."

 

De acordo com ele, as duas cafetinas estavam legais na Itália. "Uma delas tinha inclusive documentação para viver legalmente na Espanha", afirmou. "Acreditamos que elas sejam acostumados a fazer e organizar programas em diversos países da Europa. O valor do que elas cobravam era permitido apenas para clientes com muito dinheiro.

 

As duas se encontram na prisão romana Rebibbia à disposição das autoridades judiciárias.

 

Fonte: BBC

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