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Em Lampedusa, Itália destrói 160 barcos usados por migrantes

Começou a demolição de 160 barcos e botes usados por migrantes para atravessar o Mar Mediterrâneo e desembarcar na ilha de Lampedusa, informou em nota o Ministério do Interior da Itália.

A operação está sendo realizada pela Agência das Alfândegas e Monopólios (ADM), após ordem emitida pela Procuradoria da República de Agrigento, e prevê tanto a remoção como a destruição das embarcações já danificadas (afundadas ou parcialmente afundadas).

Essa é a quarta intervenção do tipo realizada no porto de Lampedusa, segundo o Ministério. Ainda conforme fontes do governo italiano, o assunto havia sido debatido entre o primeiro-ministro do país, Giuseppe Conte, e o prefeito da ilha, Totò Martello, durante uma reunião sobre a crise migratória realizada em Roma.

Lampedusa é conhecida por ser a porta de entrada de milhares de migrantes ao longo dos últimos anos. A localidade fica próxima, cerca de 100 quilômetros em linha reta, da Tunísia, de onde vem a maior parte dos estrangeiros neste ano.

Segundo dados do Ministério do Interior, em 2020, 19.765 deslocados desembarcaram em cidades do país entre 1º de janeiro e 03 de setembro. O número é quase quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período em 2019 – 5.624 – , mas é menor do que o contabilizado em 2018 – 20.186.

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