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Aumenta a população italiana que precisa de assistência social

A população italiana que precisa de assistência social para se manter, aumenta "de forma importante" e em 90% dos casos são da região norte italiana, revela um relatório do movimento social Emmaus Itália.

O Emmaus denuncia que a falta de fundos dos municípios para o estado de bem estar social pesa cada vez mais sobre as associações beneficentes de voluntariado.

"Os municípios não têm dinheiro para acabar com os pedidos de quem passa por dificuldades como a falta de casas com aluguel a preços baixos, falta de trabalho, assim as instituições públicas tendem inevitavelmente a direcionar os custos das intervenções para a responsabilidade alheia ", explica Reno Fior, presidente do Emmaus Itália.

Fior acredita que "alguém poderia também dizer, como justificativa, que a maior parte destas pessoas são 'estrangeiras' por isso não somos obrigados a 'pagar'. Nada mais falso: são quase exclusivamente italianos do norte onde um partido político se orgulha por defender os interesses das próprias populações; mas talvez neste partido também existam italianos que merecem mais respeito que outros".

Mas, segundo o presidente do Emmaus Itália "só com beneficência e caridade não se vai longe".

Um relatório apresentado pelo Instituto de Estatística italiano em março deste ano, com dados recolhidos em 2009, mostra que mais de 15% das famílias italianas vive em condições de desconforto econômico.

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