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“IMBROGLIO” NA POLÍTICA: Eleições parlamentares ameaçam estabilidade da Itália e da Europa

Além da transição na Igreja, a Itália vive uma crise econômica e uma paralisia na política. A eleição resultou em um impasse político que ameaça a estabilidade da Itália e da Europa. Um verdadeiro "imbroglio" na política italiana! O que aconteceu com a Itália, nem os italianos sabem responder. Nas manchetes de todos os jornais aparece uma só palavra: ingovernabilidade.

Na Câmara dos Deputados, venceu a coalizão de centro-esquerda, de Pier Luigi Bersani, com uma diferença muito pequena: 29,5% dos votos e 29,1% para a coalizão de centro-direita, de Silvio Berlusconi.

No Senado, a situação é dramática: a coalizão de centro-esquerda obteve 31,6% dos votos. A coalizão de centro-direita, 30,7%. Sem maioria no Senado, é impossível governar.

A maior novidade destas eleições foi o comediante Beppe Grillo. O seu Movimento 5 Estrelas tornou-se o primeiro partido da Itália, com mais de 25% dos votos, um resultado extraordinário. O comediante usou apenas as praças do país, e nenhum canal de TV.

A coalizão de centro-esquerda não venceu, Silvio Berlusconi não perdeu e demonstrou que ainda é um forte combatente. Mario Monti teve bem menos votos do que o previsto, 8% em vez de 14%.

A Itália agora ou faz novas eleições, que o presidente da República Giorgio Napolitano gostaria de evitar, ou monta um grande governo de coalizão com a representação de todos os partidos políticos. Enquanto isso, as bolsas estão caindo, os juros da dívida subindo os países da Europa do euro muito preocupados.

A lei eleitoral italiana é a responsável por essa confusão toda. O próprio primeiro-ministro Mario Monti disse que é necessário mudar a legislação. A bolsa de Milão caiu. Os mercados estão inquietos. Essa indefinição na Itália é tudo que a União Europeia e o euro não precisavam agora.

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