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Em meio a caso do bebê Charlie, Papa Francisco pede “defesa da vida”

No mesmo dia no qual os aparelhos do pequeno Charlie, bebê britânico de 10 meses que sofre de uma doença genética rara e terminal, foram desligados, o papa Francisco fez um apelo para “defender a vida humana” mesmo quando esta enfrenta alguma doença.

Em um discreto tweet, o Pontífice escreveu que “defender a vida humana, principalmente quando ela está ferida por doenças, é um empenho do amor que Deus confia a cada homem”. Mesmo não citando diretamente o caso do menino, a publicação de Jorge Mario Bergoglio faz claramente referência à história da criança.

O desligamento dos aparelhos de Charlie foi anunciado pelos pais do menino, Connie Yates e Chris Gard, que acabaram perdendo uma batalha judicial na Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) para manter o seu filho vivo. O casal pretendia transferir o bebê para os Estados Unidos, onde ele poderia fazer um tratamento experimental. Para isso, os dois até já haviam juntado cerca de 1,4 milhão de libras esterlinas de doações. No entanto, no começo do mês, juízes britânicos negaram o pedido dos pais de Charlie e afirmaram que as máquinas deveriam ser desligadas porque a criança supostamente estaria sofrendo muito.

Yates e Gard recorreram da decisão, mas nesta semana a CEDH também foi contrária à vontade do casal.

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