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Velório de italiana assassinada nos atentados em Paris comove Veneza

Centenas de pessoas continuam a prestar a última homenagem à italiana Valeria Solesin, 28 anos, que morreu na série de atentados na casa de concertos Bataclan, em Paris, no último dia 13. Entre aqueles que foram à despedida estava o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. "Adeus, Valeria. Obrigado por seu testemunho de cidadã e de mulher", escreveu o premier no livro de presenças do velório. Após deixar a casa funerária, Renzi postou em seu Twitter uma foto com os familiares da jovem e escreveu: "obrigado à família de Valeria Solesin, um exemplo de força e dignidade".

A cremação de Solesin ocorrerá na Piazza San Marco e, conforme pedido da família, a celebração será civil e aberta às pessoas de todos os credos e religiões. É esperado ainda que o presidente do país, Sergio Mattarella, esteja na cerimônia. A família e o namorado da estudante italiana, Andrea Ravagnani, estão o tempo todo ao lado do caixão e são cumprimentados silenciosamente pela legião de pessoas que está no local. O pai da jovem, Alberto, deu apenas uma declaração aos jornalistas que acompanham o féretro e disse que "não é capaz de odiar" os terroristas que cometeram o crime. Segundo o depoimento de Ravagnani, a italiana foi uma das primeiras pessoas a ser atingidas pelos jihadistas e morreu em seus braços. Diferentemente do que havia sido divulgado em um primeiro momento, a jovem nunca se afastou do grupo de amigos que estava. Solesin estava há quatro anos morando em Paris e fazia um curso de doutorado na Universidade de Sorbonne. Nas horas livres, trabalhava de graça em um hospital infantil e era voluntária da ONG Emergency.

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