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Itália recua de norma contra pagamentos eletrônicos

O governo da premiê da Itália, Giorgia Meloni, recuou da proposta que autorizava comerciantes a recusar pagamentos com meios eletrônicos, como cartões de crédito, para compras de valor inferior a 60 euros.

Prevista no projeto de Lei Orçamentária para 2023, a norma havia sido duramente criticada pela oposição, que acusava Meloni de facilitar a evasão fiscal, mas a primeira-ministra só voltou atrás após ressalvas feitas pela União Europeia.

O recuo foi anunciado pelo ministro italiano da Economia, Giancarlo Giorgetti, do partido de ultradireita Liga, e será formalizado em uma emenda à Lei Orçamentária em tramitação no Parlamento.

Dias antes, a Comissão Europeia, poder Executivo da UE, havia alertado que o projeto de orçamento da Itália para 2023 previa medidas que não eram “coerentes” com as recomendações de Bruxelas ao país, como o reforço do combate à evasão fiscal por meio do incentivo a pagamentos eletrônicos.

A gestão Meloni, no entanto, deve manter uma norma que aumenta de 2 mil para 5 mil euros o limite para transações com dinheiro vivo.

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