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Corpo de italiano assassinado é velado em cemitério de Salvador, na Bahia

O corpo do italiano Attilio Piscitelli, de 42 anos, que desapareceu, em Salvador, foi velado, no cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, na capital baiana.

Na cerimônia, também foi realizada uma missa de corpo presente, na igreja do cemitério, encomendada por amigos da vítima. O Consulado da Itália inda não informou quando o corpo da vítima será encaminhado para a cidade de Napoli, onde será enterrado.

O cônsul da Itália na Bahia, Giovanni Pisanu, fez o reconhecimento do corpo da vítima, no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, na capital bairro. Amigos de Attilio já tinham feito o reconhecimento do corpo.

"Não há dúvidas de que o corpo é dele. Agora vamos aguardar a liberação do corpo no IML e as autorizações do Brasil e da Itália para providenciarmos o traslado para a cidade de Napoli, na Itália", explicou Pisanu.

Ainda segundo o cônsul, os parentes da vítima, que estavam programados para chegar na capital baiana com a intenção de ajudar nas buscas, desistiram da viagem depois de serem informados sobre a localização do corpo e ainda não decidiram se virão ao Brasil para acompanhar as investigações sobre o caso.

De acordo com Giovanni Pisanu, a previsão é que os trâmites do traslado do corpo de Attilio Piscitelli levem até sete dias, mas essa estimativa pode ser antecipada, ou alongada, a depender do encaminhamento das documentações necessárias para o procedimento. 

O corpo de Attilio já havia sido reconhecido, por três amigas da vítima, que foram ao IML realizar o procedimento.

"Fomos lá e reconhecemos. Ele foi morto com uma facada no pescoço. A polícia precisa de uma confirmação pela impressão digital, mas não sabemos onde está o passaporte dele. Ele foi encontrado sem nada, carro, carteira, celular. Sem o reconhecimento formal, as investigações nem podem continuar", afirma Roberta. Alves, amiga da vítima.

Ainda de acordo com Roberta, ele foi morto na Ladeira dos Aflitos. "A gente acha que ele podia ter ido ao MAM [Museu de Arte Moderna] e na volta para pegar o carro pode ter sido abordado", diz.

O desaparecimento de Piscitelli causou estranheza nos amigos quando ele não foi buscar um primo da Itália que chegou à capital baiana. "Foi o primo quem avisou às irmãs e ao pai dele", informa Roberta.

De acordo com Claudia Nogueira, outra amiga do italiano, Piscitelli mora sozinho em Salvador, no bairro da Barra. O caso foi registrado no Departamento de Proteção à Pessoa, localizado no bairro da Pituba e a polícia ainda não tem novidades sobre as investigações. 

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