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Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi promete cortar gastos para enfrentar recessão na Itália

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, afirmou que seu governo fará um grande corte de despesas para ajudar a tirar o país da recessão, após o seu Produto Interno Bruto (PIB) ter recuado nos dois primeiros trimestres do ano. Segundo o premier, é preciso promover uma diminuição de 16 bilhões de euros (R$ 48 bilhões) em 2015.

"Essa administração começou a reduzir os gastos públicos, com o corte nos automóveis e a aprovação do teto salarial para servidores. Mas fizemos o bastante? Não", disse. De acordo com o primeiro-ministro, se a meta for alcançada, a Itália manterá seu déficit orçamentário em até 3% do PIB, patamar que é exigido pelo Pacto de Estabilidade da União Europeia, mesmo que o crescimento econômico não seja "entusiasmante".

"Nós não chegamos no palácio Chigi [sede do governo] com uma varinha mágica, mas começamos a trabalhar e a fazer as coisas", acrescentou. As palavras de Renzi vão ao encontro do que declarara um pouco antes o ministro da Economia Pier Carlo Padoan, que garantiu que a redução das despesas continua no centro da estratégia do Executivo.

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