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Crise econômica leva a aumento de legislação e manifestações anti-imigrantes na Europa

Os dados econômicos que são divulgados diariamente não deixam dúvidas sobre a gravidade da crise que atinge todos os países. Ela pode ser medida por meio dos números sobre retração econômica, queda de produtividade e aumento de demissões.

 

Porém, há um outro efeito produzido pela crise que ainda parece nebuloso, mas que já pode ser visto como um sinal de alerta. Nota-se uma maior aversão ao imigrante nas principais economias do mundo. Partidos considerados de extrema direita ganharam maior apoio popular nos últimos tempos.

 

Ataques às minorias étnicas e aos imigrantes, se ainda não podem ser considerados recorrentes, ganham destaque na mídia. Países implementam políticas mais duras de imigração. A xenofobia estaria aumentando em decorrência da crise econômica?

Pesquisa publicada pelo jornal "Financial Times" em março mostra que mais de três quartos dos italianos e dos britânicos e a maioria na França, na Alemanha, na Espanha e nos Estados Unidos apoiariam que os governos pedissem que os imigrantes deixassem o país. Nesses países, a taxa de desemprego sofreu um grande aumento com a crise econômica. No Reino Unido, por exemplo, o desemprego atingiu os números mais altos em uma década.

Entre exemplos de medidas recentes contra imigrantes, o Senado italiano aprovou, em fevereiro, um projeto que permite a médicos denunciarem os imigrantes à polícia. França e Espanha incentivaram, por meio de leis, o retorno voluntário de imigrantes. O governo espanhol propõs ainda uma reforma na lei de imigração, ainda por ser votada, que prevê multa para quem der ajuda a imigrantes ilegais. (Folha de São Paulo)

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