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Itália busca 13 bilhões de euros para garantir estabilidade

O governo italiano está à caça de quase 13 bilhões de euros (R$ 39 bilhões) para financiar a Lei de Estabilidade de 2015. Deste total, 6,5 bilhões de euros (R$ 19,5) serão usados para cobrir a renovação do corte no imposto de renda para pessoas físicas, 4 bilhões (R$ 12 bilhões) irão para o pagamento de despesas inadiáveis (como missões militares) e 2,4 bilhões (R$ 7,2 bilhões) servirão para compensar reduções fiscais.

Junto com o Orçamento, a Lei de Estabilidade é uma das normas previstas pela Constituição italiana para regular a vida econômica do país, apontando medidas para garantir que a nação irá respeitar os limites impostos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia. O bloco obriga seus membros a manterem a dívida pública em até 60% do Produto Interno Bruto, enquanto o déficit não pode passar dos 3% do PIB.

A Itália negou que tenha feito um "pacto secreto" com a UE para uma maior flexibilidade econômica e fiscal, ou até mesmo um plano de redução de déficit. Fontes do Palácio Chigi, em Roma, disseram que o país fará sua parte sozinho para chegar à estabilidade econômica, como vem sendo dito pelo primeiro-ministro Matteo Renzi.

O jornal local "La Repubblica" lançou especulações sobre um possível pacto secreto. O porta-voz do Comissário da UE para a Economia, Simon O'Connor, disse que a entidade não se manifestará sobre a veracidade dos fatos. Nas últimas semanas, a Itália atraiu os olhares de economistas e agências de classificação de risco por apresentar resultados negativos no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre — caracterizando recessão técnica — e recorde da dívida pública em junho. A agência de classificação de risco Moody's chegou a rever para -0,1% o crescimento do PIB do país em 2014, contra + 0,5% de anteriormente.

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