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Itália quer liderar tropas da ONU contra militantes extremistas ligados ao Estado Islâmico

O governo italiano irá propor ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) a realização de uma intervenção militar na Líbia para combater o avanço dos militantes extremistas ligados ao Estado Islâmico.

A Itália já anunciou que poderá liderar a força internacional e colocou 5 mil homens de prontidão para o caso da proposta ser aprovada. A instalação do califado islâmico a apenas 350 quilômetros da costa sul italiana é vista como uma ameaça preocupante não apenas por Roma, mas também pela França e Inglaterra.

"A Itália está pronta a liderar na Líbia uma coalizão de países da região, europeus e da África do Norte, para parar a progressão do califado que chegou a 350 quilômetros de nossa costa", disse a ministra da Defesa da Itália, Roberta Pinotti, em entrevista ao jornal Il Messaggero. "Nós estamos discutindo há meses, mas agora se tornou urgente", disse.

"O risco é iminente, e não podemos mais esperar. A Itália tem exigências de defesa nacional e não pode ver um califado governando na costa oposta", afirmou. No último sábado, o primeiro-ministro, Matteo Renzi, já havia solicitado uma atuação mais forte por parte da comunidade internacional.

"É preciso uma missão mais forte da ONU. A Itália está pronta, no quadro de uma missão da ONU, a desempenhar seu papel para defender uma ideia da liberdade na região mediterrânea", afirmou.

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