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Itália enfrenta fortes chuvas que mantêm boa parte do país submersa

A Itália está imersa em um temporal de chuva e neve que mantém bloqueada grande parte do país, que ameaçou inundar a galeria dos Uffizi em Florença e que hoje deixou um morto em Roma.

 

O estado de desastre é tão grande na capital italiana, onde esta noite não parou de chover um só instante e inclusive houve registro de raios, que o prefeito Gianni Alemanno pediu às autoridades da região de Lácio que declarem o estado de "calamidade natural".

 

 

Alemanno aconselhou os romanos a não usarem o carro e a não dificultarem o trabalho da Polícia, dos bombeiros e da Defesa Civil, que já trabalham para resolver os problemas de inundações nos quais está imersa grande parte das estradas da cidade.

 

Essas inundações já causaram a morte de uma mulher na periferia de Roma, que foi encontrada morta em seu carro após tentar atravessar uma passagem subterrânea alagada.

 

Em Florença, centro do país, a intensa chuva que cai na parte alta do rio Arno causou a declaração do primeiro nível de guarda sobre a galeria dos Uffizi por risco de inundação, já que o nível do rio alcançou o nível máximo de 3,71 metros às 7h (hora local), informam fontes oficiais.

 

Para evitar que, no rio, os níveis de água continuassem subindo, foram abertos os diques de Levane e La Penna, em Florença, para descarregar uma quantidade de 942 e 900 metros cúbicos de água por segundo, respectivamente.

 

Em Veneza, nordeste, o fenômeno da "água alta" se mantém, com um pico de maré de 105 centímetros registrado às 5h15 (de Brasília) e que se espera que seja superado pelos 130 centímetros que se prevêem para as 19h40 (de Brasília).

 

O sul também não escapa do mau tempo, pois na Sicília os bombeiros lutam para retirar árvores caídas e para ajudar os motoristas presos em seus carros em algumas das estradas da ilha, e a situação piorará nas próximas horas, segundo a Defesa Civil.

 

O mau tempo e as fortes nevascas no norte obrigaram a cancelar nesta quarta-feira 13 vôos de saída do aeroporto de Linate, de Milão, e causaram grandes atrasos em Malpensa, também na capital lombarda.

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