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Líderes da União Europeia aprovam extensão de sanções à Rússia

A União Europeia decidiu ampliar as sanções impostas à Rússia por conta do conflito no leste da Ucrânia. O anúncio foi feito por Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, principal órgão político da UE e que reúne os líderes de todos os países do bloco.   

A decisão foi tomada durante a cúpula do conselho iniciada nesta quinta, em Bruxelas, capital da Bélgica. “A UE estenderá as sanções econômicas contra a Rússia por não cumprimento do acordo de Minsk”, escreveu Tusk no Twitter.   

O pacto firmado na capital de Belarus em fevereiro de 2015 prevê o cessar-fogo entre as forças do governo da Ucrânia e os rebeldes separatistas pró-Moscou que atuam na região de Donbass, além da retirada total de militares russos e o aumento da autonomia das zonas em conflito.   

Na mesma reunião, os líderes concordaram em instituir um sistema de “cooperação” no setor de defesa, algo que foi celebrado como um “passo histórico” por Tusk, e fecharam um acordo para aumentar os esforços contra europeus que partem para lutar ao lado de jihadistas no Oriente Médio. Agências – Outro tema discutido pelo conselho nesta quinta-feira foi o destino dos dois órgãos europeus que possuem sede em Londres, a Agência Europeia de Remédios (EMA) e a Autoridade Bancária Europeia (EBA).   

Durante a reunião, ficou acertado que cada país-membro terá até 27 de julho para apresentar suas candidatas a abrigar as duas agências. As propostas serão avaliadas pelo Conselho Europeu até 30 de setembro, e os líderes farão em novembro uma votação para escolher as sedes.   

“Isso confirma a unidade dos 27 países da União Europeia e reduz a incerteza do Brexit”, escreveu Tusk no Twitter, já desconsiderando o Reino Unido como Estado-membro.

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