A seção Antiterrorismo da Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) de Roma desencadeou uma ação para investigar os casamentos arranjados entre mulheres italianas e homens de outros países.
A ação tem como objetivo evitar a infiltração de terroristas no território italiano.
Todos os investigados moram em Roma e, segundo as autoridades os casamentos eram fechados por alguns milhares de euros. O início das buscas começou dois dias após o atentado contra o Consulado da Itália no Cairo, ocorrido no dia 11 de agosto.
Eles descobriram uma organização clandestina que organizava o matrimônio e, viram aparecer duas ofertas de casamento com o valor em dobro do que era realizado comumente.
Os policiais informaram que as futuras esposas recebiam uma passagem aérea para o Egito, onde celebravam a união tanto no rito copta como no católico, e depois era feito o registro tanto no país de origem como na Itália.