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POLÍTICA: Franco Frattini e a mediação do Brasil junto ao Irã

O chanceler italiano Franco Frattini disse que ficaria satisfeito com uma eventual mediação do Brasil no conflito entre a comunidade internacional e o Irã, devido ao programa nuclear deste país.

"Ficaria satisfeito se isto levasse a uma solução transparente e respeitosa das obrigações internacionais", declarou o ministro das Relações Exteriores. "Vejamos se os fatos se seguirão a esta enésima declaração. Até agora isso não aconteceu", acrescentou.

Segundo informações da agência Fars, o presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad teria relatado a seu homólogo venezuelano Hugo Chávez estar disposto a aprovar, a princípio, o acordo oferecido pelo Brasil.

A mediação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva se refere às divergências entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e países como os Estados Unidos, que suspeitam que o programa nuclear iraniano tenha por objetivo a construção de uma bomba atômica mediante o enriquecimento de urânio.

A ONU então propôs dar o material que Ahmadinejad diz precisar para fazer funcionar um reator experimental, em troca de receber o urânio levemente enriquecido já produzido pelo país. As duas partes, no entanto, não conseguiram chegar a um acordo. 

Segundo Frattini, o presidente já "tinha afirmado estar pronto para aceitar a mediação da Turquia, mas nada foi feito. Depois, parecia disponível para uma transferência de urânio enriquecido, por exemplo na Rússia, e nada aconteceu". (Ansa)

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