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Polícia Financeira da Itália está na mira dos fraudadores do INPS e dos sonegadores de impostos

A Polícia Financeira da Itália (GDF) lançou uma campanha contra "o flagelo dos sonegadores de impostos" e as fraudes contra o sistema de seguridade social montadas por milhares de falsos pobres e inválidos e por herdeiros de aposentados já falecidos. O universo investigado pela GDF compreende 170 mil benefícios pagos pelo INPS, diante da suspeita de que o sistema italiano tolerou até agora abusos e comportamentos fraudulentos. O organismo encontrou nos primeiros seis meses do ano mais de 3 mil impostores que custaram ao erário mais de € 60 milhões. O rastreamento da polícia tributária comprovou que entre os beneficiários havia quase 2 mil falsos pobres e cerca de 1.600 falsos inválidos.

Por sua vez, o Grupo Especial do Dinheiro Público e Repressão da Comunidade, de Roma, encontrou 418 italianos residentes no exterior que recebiam indevidamente o subsídio social por pobreza.

Estes "golpistas emigrantes", os falsos pobres, parentes de aposentados mortos e aqueles que fingiram algum tipo de invalidade já foram processados pela GDF, que disse ter recuperado € 9 milhões.

O Instituto Italiano de Previdência Social (INPS) economizará este ano cerca de € 2,5 milhões, a partir da limpeza em seu cadastro de beneficiários, informou o organismo.

A polícia financeira e o INPS examinarão outros 170 mil benefícios pagos pela instituição, identificando e analisando cada destinatário no país e no exterior. É muito provável que essa peneira revele outros espertinhos que até agora permaneceram ocultos.

Os dados do INPS foram cedidos aos vários comandos regionais, que começaram a fazer uma varredura nos bancos de dados e a investigar dados bancários, endereço domiciliar e outros em todo o país.

"Identificar estas situações tem um valor social altíssimo, posto que permite uma economia significativa não só ao INPS, mas à comunidade como um todo", diz o presidente do INPS Antonio Mastropasqua.

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