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Estudo diz que vacinação anti-Covid evitou 22 mil mortes e 445 mil casos na Itália

Um estudo divulgado pelo Instituto Superior de Saúde da Itália (ISS) revelou que, nos primeiros noves meses deste ano, as vacinas anti-Covid evitaram mais de 22 mil mortes e 445 mil casos no país.

O documento foi publicado no jornal acadêmico Eurosurveillance e aponta que, neste mesmo período, a campanha de imunização também evitou 79 mil hospitalizações e quase 10 mil internações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s).

Os dados revelam ainda que entre julho e agosto houve uma cobertura vacinal superior de mais de 60%, sobretudo na faixa etária acima de 20 anos. Além disso, das 22 mil mortes evitadas, 71% têm mais de 80 anos de idade, primeira faixa etária “a atingir também coberturas elevadas a de maior risco de morte da Covid”.

Ao todo, 18% das vítimas evitadas estavam na faixa de 70 a 79 anos, 8% na faixa entre 60 e 79 anos e 2% entre os menores de 60 anos, a última faixa etária a ser vacinada.

Sem as imunizações, a taxa esperada de internações seria de 1.592 por 100 mil habitantes entre as pessoas acima de 80 anos, 871 para o grupo de 70 a 79 anos, 595 para entre 60 e 79 anos e 214 para menores de 60.

O estudo analisa infecções relatadas semanalmente entre janeiro e setembro que resultaram em hospitalização, admissões em UTI e/ou morte dentro de 30 dias após a infecção.

Os números do estudo italiano estão em linha com a pesquisa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na qual informa que 35 mil mortes foram evitadas na Itália no período de dezembro de 2020 a novembro de 2021.

“Os estudos são importantes porque revelam como as pessoas vacinadas têm um risco muito menor de terem consequências graves da infecção. Embora já não haja dúvidas sobre a importância desta ferramenta, em conjunto com as outras que temos como distanciamento e máscaras, ainda milhões de pessoas não estão protegidas”, disse o presidente do ISS, Silvio Brusaferro.

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