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Programa “Bella Italia” entrevista Rita Blasioli, que falará sobre o caso Battisti

O programa "Bella Italia" deste sábado dia 31, veiculado pela Rádio Trianon de São Paulo 740 KHz as 10h00, entrevista a presidente do Comitês de São Paulo, Rita Blasioli, que falará sobre o polêmico caso Cesare Battisti.

 

Em entrevista concedida ao jornalista Fabio Botto e ao radialista Waldemar Manassero, Blasioli manifestou ser favorável a extradição do ex-ativisita. "Na época das Brigadas Vermelhas eu vivia na Itália e não era fácil. Ele matou quatro pessoas e teve o direito de ampla defesa no estado democrático italiano", explicou a presidente do Comites.

 

Caso Battisti 

 

Em 13 de janeiro passado, o Brasil concedeu asilo político a Battisti, ex-chefe do grupo "Proletários Armados pelo Comunismo" e condenado em 1993 pela justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos anos 1970.

Isso fez a Itália decidir esta semana chamar para consultas seu embaixador no Brasil.

 

"Battisti é um terroristas que não merece em absoluto o estatuto de refugiado político", enfatizou o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini.

 

Em telefonema ao colega brasileiro Celso Amorim, Frattini exigiu novamente a extradição de Battisti.

 

O caso está, agora, em mãos do Supremo Tribunal Federal, cujo presidente retornará do recesso no dia 2 de fevereiro.

A decisão de conceder asilo provocou indignação na Itália, tanto por parte das autoridades políticas como das famílias das vítimas.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que seu governo não está disposto a submeter a decisão a uma revisão.

Lula enviou na sexta-feira uma carta pessoal a seu colega italiano Giorgio Napolitano – que lhe expressou sua grande surpresa pela decisão – explicando as razões para conceder refúgio a Battisti e garantindo a independência e a neutralidade da decisão adotada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro.

 

Esta semana, Battisti reafirmou sua inocência e se disse pronto a reencontrar parentes e amigos das vítimas, segundo informou o senador Eduardo Suplicy, que conversou com ele na prisão, em entrevista ao jornal italiano La Stampa.

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