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Primeiro-ministro da Itália Mario Monti defende integração europeia

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, reafirmou, após um encontro com seu homólogo holandês, Mark Rutte, que deseja uma Europa "integrada" e um reforço nos mecanismos que regem o euro.

"Queremos uma Europa que não se divida, que seja integrada, ainda que cada tenha sua própria especificidade", afirmou o premier italiano em coletiva de imprensa após a reunião.

Ao lado de Rutte, ele sublinhou "o grande interesse da Itália e da Holanda para um reforço do mercado único também como instrumento de crescimento".

Monti afirmou que tem "encontrado muita convergência no desejo de reforçar a credibilidade dos mecanismos que regem o euro e na disponibilidade de ferramentas para lidar com a situações difíceis nos mercados".

"Temos encontrado particular convergência entre nós no desejo de um amplo reforço institucional da zona do euro e de outro objetivo que é criar o mínimo possível de divergência entre a zona do euro e os outros dez Estados membro da União Europeia", acrescentou o italiano.

O chefe de Governo dos Países Baixos, por sua vez, elogiou o pacote de austeridade anunciado ontem pela Itália, e se disse "impressionado" com o tamanho das "medidas destinadas a colocar em ordem as finanças do Estado italiano".

Rutte destacou em particular a ampliação da idade mínima para aposentadoria e as medidas para o mercado de trabalho.

"O governo holandês apoia plenamente estas medidas e espera que sejam implementadas, para a Itália e para toda a Europa", expressou.

O premier dos Países Baixos ainda defendeu que haja sanções automáticas para os países "que cometerem erros" — como extrapolar o déficit e a dívida pública — como forma de "organizar melhor o mercado interno".

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