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Suprema Corte da Itália rejeita recurso de Berlusconi contra juíza

A Suprema Corte da Itália rejeitou o recurso apresentado pelos advogados do presidente do Governo do país, Silvio Berlusconi, para recusar Nicoletta Gandus como juíza do processo contra o líder por suposta corrupção em um ato judicial.

 

Os advogados do primeiro-ministro apresentaram em 3 de setembro um recurso na Suprema Corte contra a decisão do Tribunal de Apelação de Milão, norte da Itália, que tinha rejeitado o pedido de que a juíza fosse recusada.

 

Segundo os advogados, a magistrada teria adotado um comportamento de "inimizade" contra o chefe do Executivo e magnata da televisão.

 

Nicoletta Gandus preside o tribunal que julga desde março de 2007 o suposto pagamento de 580 mil euros por parte de Berlusconi ao advogado David Mills, em troca de que esse prestasse falso testemunho em dois processos realizados contra o líder em 1997 e 1998 e dos quais o político e empresário foi absolvido.

 

Segundo a Promotoria, o advogado britânico teria criado sociedades fictícias, entre 1989 e 1996, para destinar cerca de um bilhão de euros à corrupção de magistrados, operações financeiras fora das regras de mercado e financiamento ilegal de partidos.

 

Atualmente, o processo continua só com Mills como acusado, já que a parte relativa às acusações contra Berlusconi foi suspensa.

 

Este tribunal de Milão decidiu enviar as atas do processo à Corte Constitucional italiana para que decida sobre o que fazer perante a presença de uma lei, aprovada durante a atual legislatura, que concede imunidade às quatro maiores autoridades do Estado.

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