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Governo italiano lamenta massacre em escola de Uganda

Pelo menos 41 pessoas morreram em um ataque terrorista promovido por rebeldes jihadistas ligados ao grupo Estado Islâmico em Uganda, na África.

O atentado mirou a escola secundária de Lhubiriha, na cidade de Mpondwe, na fronteira com a instável República Democrática de Congo.

Segundo o prefeito Selevest Mapoze, citado pela agência AP, já foram encontrados 41 corpos, incluindo 38 estudantes. O ataque também vitimou dois membros da comunidade local e um guarda.

As autoridades de Uganda atribuem o atentado às Forças Democráticas Armadas (ADF), milícia jihadista ugandense que jurou fidelidade ao EI e que usa a região oriental do Congo como base.

Os terroristas incendiaram um dormitório do colégio e também saquearam um mercado nos arredores.

Um porta-voz militar ainda disse que alguns estudantes foram sequestrados. Segundo informações da polícia, os jihadistas foram vistos no Parque Nacional de Virunga, no Congo, e estão sendo perseguidos pelas tropas ugandenses.

Essa não é a primeira vez que as ADF atacam uma escola em Uganda. Em 1998, o grupo queimou 80 estudantes vivos em outro colégio perto da fronteira com a RDC e sequestrou mais de 100.

No início de março, os EUA ofereceram uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levem à captura do líder do grupo terrorista, Musa Baluku.

Já o ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, condenou o “ataque brutal contra uma escola de Mpondwe” e expressou “profundas condolências” pela morte de dezenas de pessoas. “A Itália está ao lado das famílias das vítimas e do povo ugandense”, acrescentou.

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