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Papa pede aos trabalhadores da revista “Civiltà Cattolica” para serem “homens de fronteira”

O Papa Francisco pediu aos trabalhadores da revista «Civiltà Cattolica» para serem “homens de fronteira” e construtores de pontes entre a Igreja e o mundo.

“Não queiram domesticar as fronteiras, vocês devem ir até elas”, disse o Papa durante uma audiência, esta sexta-feira, aos redatores e funcionários da revista dos Jesuítas, criada em 1850.

“A vossa tarefa principal não é construir muros, mas pontes; é estabelecer um diálogo com todos os homens, mesmo aqueles que não partilham a fé cristã, mas cultivam o valores humanos” e até com aqueles que “se opõem à Igreja e a perseguem de várias maneiras”, disse o Papa citando o documento conciliar «Gaudium et Spes».

Diálogo, discernimento e fronteira foram palavras que Francisco usou no seu discurso para oferecer um “grande impulso missionário” e confirmar “na missão tão importante e delicada de ser ponte entre a Igreja e o mundo”, sublinhou à Rádio Vaticano o diretor da "Civiltà Cattolica", o padre Antonio Spadaro.

Segundo o Papa dialogar “significa estar convencido que o outro tem alguma coisa de bom para dizer” e por isso é necessário “baixar as defesas e abrir as portas”, sendo esta a missão da «Civiltà Cattolica», também para contribuir para a “formação de cidadãos que têm no coração o bem de todos e trabalham para o bem comum”.

Para a concretização desta missão, continuou o Papa é necessário “manter aberto o coração e a mente, evitando a doença espiritual do egocentrismo”, perigo que também a Igreja corre “quando se torna auto-referencial, adoece, envelhece”.

O diretor da revista referiu ainda que as palavras de Francisco serviram para confirmar a missão dos jesuítas ao serviço do Papa.

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