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Três cerimônias para a beatificação de Karol Wojtyla

A beatificação de João Paulo II, que será proclamada no Vaticano em 1º de maio, terá outras duas celebrações principais: uma anterior no Circo Massimo de Roma e outra em São Pedro, no dia seguinte ao acesso de Karol Wojtyla à glória dos altares. 

No sábado, 30 de abril, na noite anterior à beatificação, se realizará no Circo Massimo uma vigília articulada em duas partes.

A primeira, uma "celebração da memória", que se estenderá das 20h às 22h30 locais (19h e 21h30 GMT), lembrará as palavras e gestos do Pontífice polonês. Esta celebração contará com o coro da diocese de Roma e a orquestra do Conservatório de Santa Cecília, dirigida por monsenhor Marco Frisina. A jornalista Safiria Leccese terá a responsabilidade de conduzir este evento.

Uma procissão com a imagem de Maria Salus Populu Romani, será acompanhada por grupos das paróquias, enquanto do palco se ouvirão os depoimentos de pessoas próximas ao falecido Papa.

O ex-porta-voz do Vaticano Joaquin Navarro-Valls, o ex-secretário de Karol Wojtyla, Stanislao Dziwisz, e a freira francesa Marie Simon Pierre, cuja cura considerada milagrosa abriu o caminho para a beatificação, serão alguns dos testemunhos.

Algumas projeções mostrarão o Papa polonês em momentos importantes de seu pontificado.

A primeira fase da noite será encerrada com o canto do "Totus Tuus", composto para os 50 anos de sacerdócio de João Paulo II.

O eixo da segunda parte será a oração do Rosário, em conexão com cinco santuários marianos do mundo: o Lagniewniki de Cracóvia, o Kawekano de Bugando (Tanzânia), o de Nossa Senhora do Líbano, o de Santa Maria de Guadalupe de Cidade do México e o de Fátima, em Portugal.

Em seguida, se executará o hino do Beato João Paulo II "Abram as portas a Cristo", composta por monsenhor Frisina.

Finalmente, em link de vídeo com o Palácio Apostólico, o papa Bento XVI fará a oração de encerramento e dará as bênçãos para todos os participantes.

Ainda na madrugada de sábado (30 de abril) para domingo (1º de maio), oito igrejas no centro de Roma, situadas entre o Circo Massimo e a praça de São Pedro, ficarão abertas para acolher os fieis, em uma "noite branca" em homenagem a Wojtyla.

A missa solene de beatificação será realizada no domingo (1º de maio) em São Pedro, às 10h00 locais (9h de Brasília).

Uma hora antes começarão as orações de preparação dedicadas à Divina Misericórdia, muito amada pelo Papa polonês.

Bento XVI presidirá a missa de beatificação, com a participação dos Coros Pontifício e da Diocese de Roma, junto com a Orquestra Santa Cecília.

Após a cerimônia de beatificação, na frente da Basílica, se descobrirá o novo beato Karol Wojtyla.

Ao término desse cerimonial, o Papa com os cardeais, as delegações oficiais e os fiéis, nessa ordem, poderão desfilar e orar junto ao caixão contendo os restos mortais do beato, que estará dentro da basílica e diante do Altar da Confissão. 

Na segunda-feira, 2 de maio, se realizará a terceira e última das principais celebrações, às 10h locais: a primeira missa em honra ao novo Beato, com a participação do Coro de Varsóvia e da Orquestra Sinfônica de Wadowice, a cidade natal de João Paulo II.

Esta missa encerrará o ciclo de liturgias dedicadas à beatificação, para a qual se espera a chegada de 62 delegações internacionais, lideradas por chefes de Estado e de governo, reis e rainhas.

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