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POLÍTICA: Secretário do Partido Democrata diz que governo Berlusconi não chega até o fim do mandato

O governo atual não chegará até o fim do mandato, comenta o secretário do Partido Democrata (PD, oposição) Pier Luigi Bersani, durante uma reunião em Rimini. Com a premissa de que sua análise é profunda e 'vai além deste agosto vergonhoso', ele comentou que já diz isso há muito tempo. "O governo já não consegue se sustentar. Não saberia dizer quando, mas a cisão é profunda" e a decadência inevitável. 

De acordo com Bersani, "as fábulas e as promessas não chegaram às questões sociais, tanto que a distorção da democracia também preocupa as forças conservadoras. Estes dois são os elementos básicos da crise da maioria de governo, que pode espernear, mas não pode ser remontada", acrescentou ele.

"Francamente, quero outra Itália. Eu apreciaria uma Itália que retomasse o crescimento e recuperasse a confiança para crescer com espírito cívico. Para chegar a isso, temo que a mudança, inevitável, seja deixar Berlusconi para trás. E quando digo que 'temo', o afirmo obviamente pensando nele…", explica Bersani, respondendo aos que lhe perguntam se será preciso que Berlusconi caia. 

O premier italiano Silvio Berlusconi divulgou uma audiomensagem aos membros de seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), na qual recordava os feitos dos dois últimos anos no poder, além de pedir o apoio dos parlamentares ao seu programa de governo. 

A repercussão não foi muito boa. A Fundação Farefuturo, por exemplo, em um artigo no Ffwebmagazine assinado pelo diretor Filippo Rossi, comentou hoje (27) que "chega de encenações e conversa fiada de Berlusconi, que já faz isso há mais ou menos 16 anos".

NÃO HÁ DIVERGÊNCIAS ENTRE LA RUSSA E CICCHITTO – 

Concordo plenamente com Fabrizio Cicchitto (presidente do PDL na Câmara dos Deputados) sobre a necessidade de 'congelar' os problemas que se referem ao estatuto do partido e que surgiram após a formação do grupo Futuro e Liberdade para a Itália (FLI), para priorizar o nó da governabilidade; e ao mesmo tempo confirma que o problema dos 'dirigentes' do PDL que aderiram a Gianfranco Fini não se pode adiar. 

Ignazio La Russa, depois de tumultuar o PDL com o anúncio da convocação iminente dos finianos para verificar a compatibilidade com as funções que exercem no território para o partido, volta a falar das relações com os parlamentares que seguiram o presidente da Câmara: "Cicchitto está absolutamente certo", diz o coordenador do partido por telefone, destacando que a permanência dos membros do FLI no PDL não é prioritária em relação ao nó do governo e que por isso será discutida "com calma". 

O ministro italiano da Defesa acrescenta que "o problema dos finianos com encargos de dirigentes no PDL não pode ser adiado e sobre isso Cicchitto concorda comigo. Em suma, não há nenhuma discordância com o líder do PDL na Câmara", conclui La Russa.

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