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Vítimas alemãs do naufrágio na Itália processam capitão Francesco Schettino

Um grupo de 19 vítimas alemãs do naufrágio do Costa Concordia, ocorrido em 13 de janeiro em frente à ilha italiana de Giglio, apresentou uma denúncia contra o capitão do cruzeiro, Francesco Schettino, e outros oficiais responsáveis.

"Eles são acusados de lesões físicas, abandono, ameaça ao tráfego marítimo e omissão de ajuda", anunciou nesta quarta-feira o advogado do grupo, Hans Reinhardt, da localidade alemã de Marl, no estado federado da Renânia do Norte-Vestfália.

O defensor explicou que os litigantes consideram que Schettino e uma parte de seus oficiais deixaram os passageiros à sua própria sorte após conduzi-los a uma situação de perigo.

Além disso, estimam que a atuação gravemente negligente e imprudente do capitão do Costa Concordia fez com que muitas vítimas ficassem feridas.

Entre os litigantes há uma mulher que sofreu fratura da pélvis, enquanto outros denunciam ferimentos superficiais e alterações traumáticas, assim como lesões psíquicas.

O advogado anunciou que apresentou nesta própria quarta-feira o processo no qual foram reivindicadas compensações econômicas por danos e prejuízos à Procuradoria de Bochum, com o fim de ter acesso às atas judiciais na Itália.

No caso de um processo contra o capitão do Costa Concordia e seus oficiais chegar à Itália, o advogado alemão poderia realizar uma acusação particular por meio de um defensor italiano.

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