A polícia italiana apreendeu bens no valor estimado de 600 milhões de euros de membros dos clãs Casalesi e Mallardo, ligados à máfia napolitana Camorra. Entre os bens apreendidos, está um estabelecimento para a torrefação de café em Castel Volturno.
Também foram apreendidos cerca de 900 imóveis, sendo 300 apartamentos em Roma e 23 empresas, 200 contas bancárias, carros e motos de luxo. Sete pessoas foram presas durante a operação, coordenada pela policia antimáfia de Nápoles, entre elas Feliciano Mallardo, atual chefe do clã homônimo que atua na localidade de Giugliano, na região da Campânia, cuja capital é Nápoles, no sul da Itália.
O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, destacou a importância da prisão de Mallardo e disse que se trata de "mais uma operação extraordinária, que demonstra como a nossa estratégia de agressão aos bens dos grupos criminosos está funcionando". Já o ministro da Justiça, Angelino Alfano, expressou sua "grande satisfação" pela prisão do mafioso. "A captura de expoentes de ponta do crime organizado e a agressão sistemática aos patrimônios ilícitos constituem o centro da estratégia desenvolvida pelas autoridades do Estado e se revela o caminho certo para desmantelar os grupos e entregar à Justiça numerosos criminosos", afirmou.
