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900 mil empregos estão em risco na Itália

A Confederação Italiana de Sindicatos de Trabalhadores (CISL) advertiu que nos próximos dois anos 900 mil pessoas podem perder seus empregos por conta da crise financeira internacional, que "golpeia duramente a produção nacional".

Em seu informe Industria 2008, apresentado, a CISL afirmou que frente à falta de "medidas anticíclicas" adequadas, nos próximos dois anos 900 mil empregos podem ser perdidos no setor manufatureiro e de construção.

O sindicato recordou que nos últimos dois meses quase 180 mil trabalhadores se viram afetados por processos de "reestruturação empresarial", derivados da crise financeira global. O informe acrescentou que os setores mais afetados são o têxtil, o mecânico e o de processamento de minerais, madeira e couro.

A CISL advertiu ainda que, de acordo com seus pesquisadores, o impacto do pacote de medidas anticrise adotado na sexta-feira passada pelo governo de Silvio Berlusconi será "modesto".

Esse pacote de medidas prevê isenções fiscais para as empresas e subsídios aos setores mais desfavorecidos e foi criticado também pela Confederação Italiana do Trabalho (CGIL), o mais importante sindicato do país, que convocou uma greve nacional para o dia 12 de dezembro.

De acordo com o informe da CISL, entre as empresas afetadas pelo corte de pessoal nos últimos dois meses figuram Eletrolux, Campari, Fiat, Alitalia e Unilever.

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