
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou a Russia de querer “forçar a Ucrânia a aceitar o inaceitável” na guerra no leste europeu.
“Todos nós vimos como a Rússia negocia. Ela bombardeia, intimida e enterra promessas sob os escombros. [Queremos] Uma paz justa e duradoura que garanta a soberania da Ucrânia, respeite sua integridade territorial e apoie suas aspirações europeias. Esta é a encruzilhada que enfrentamos. E para a Europa, os riscos são enormes”, declarou a líder europeia na sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França.
A política belga acrescentou que, após 80 anos da libertação do nazismo, o continente está “diante de outro momento decisivo” em sua história e garantiu que a guerra na Ucrânia “terminará mais cedo ou mais tarde”.
“O fim da guerra moldará o nosso continente para as gerações futuras. O futuro dos ucranianos está em jogo, bem como o nosso. Um acordo desfavorável poderia encorajar Putin a voltar a exigir mais. Isso seria uma receita para mais instabilidade e insegurança. Em vez disso, uma paz justa e duradoura poderia inaugurar uma nova era de prosperidade”, avaliou.
O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, participou de um evento em Munique, na Alemanha, e pediu negociações diretas entre Moscou e Kiev para colocar um ponto final no conflito.
O americano ainda declarou que Washington considera excessivas as concessões exigidas por Vladimir Putin, mandatário russo, para a paz, mas declarou que não está tão pessimista quanto às chances de o conflito acabar.
Paralelamente, duas pessoas morreram e outras seis ficaram feridas em um ataque com mísseis e drones lançado pelas forças de Moscou em Kiev. Segundo as autoridades, drones atingiram vários edifícios residenciais em território ucraniano.