
Um estudo realizado pela Universidade de Roma Tor Vergata apontou que Trentino-Alto Ádige é a região italiana com a melhor qualidade de vida relacionada à saúde, enquanto a Úmbria ficou em último lugar.
Os pesquisadores da instituição de ensino da capital italiana realizaram a 13ª edição do relatório Crea Sanità após consultar pouco mais de 107 especialistas do Serviço Nacional de Saúde.
A elaboração do ranking levou em consideração a capacidade do cidadão de realizar atividades diárias sozinho, cuidar de si mesmo e de se locomover de forma independente, além de índices de ansiedade e depressão.
Atrás de Trentino-Alto Ádige, região melhor avaliada, estão Abruzzo e Molise, que ficaram empatadas na tabela. A terceira posição, por sua vez, foi ocupada por Friuli-Venezia Giulia, seguida por Toscana, Ligúria, Sardenha e Lombardia, e depois Lazio, empatada com Piemonte e Vale de Aosta. Já à frente da lanterna Úmbria, estão Campânia, Puglia e Basilicata.
“Isso pode ser atribuído a estilos de vida, fatores culturais, educacionais e ambientais. No entanto, não está estritamente ligado ao desempenho em saúde medido com base em parâmetros como mobilidade sanitária, taxa de hospitalização, prevenção e atendimentos de emergência”, disse Daniela d’Angela, coordenadora científica do estudo e presidente do Crea Sanità.
O estudo também avaliou a resiliência dos serviços de saúde, ou seja, a capacidade de responder às necessidades a médio e longo prazo: as melhores regiões italianas foram Piemonte, Lombardia, Vêneto, Ligúria e Emilia-Romagna.