
Ao destacar a importância da relação entre médico e paciente, o Papa Leão XIV afirmou que a Inteligência Artificial (IA), ainda que de “grande ajuda”, não poderá jamais substituir o trabalho humano no atendimento clínico.
A relação médico-paciente “permite esclarecer o lugar da IA na medicina: ela pode e deve ser uma grande ajuda para melhorar o atendimento clínico, mas nunca poderá substituir o médico, que é uma reserva de amor e esperança para aqueles que sofrem”, declarou o pontífice durante audiência com representantes da Confederação Médica Latino-Ibero-Americana e do Caribe (Confemel) no Vaticano.
Para Leão XIV, “o algoritmo nunca poderá substituir um gesto de proximidade ou um conselho”.
No encontro, Robert Prevost reforçou sua argumentação citando o beato venezuelano José Gregorio Hernández Cisneros (1864-1919), o “médico dos pobres”, que será canonizado em 19 de outubro.
“Eu o considero um bom exemplo para vocês, porque ele [Hernández] soube unir sua alta competência médica à dedicação aos mais necessitados, o que lhe rendeu o título de ‘médico dos pobres'”, disse o Papa aos presentes.