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Atos pró-Palestina levam dezenas de milhares às ruas da Itália

As principais cidades da Itália foram palcos de grandes manifestações em defesa da Palestina, após sindicatos terem convocado uma greve geral para protestar contra a interceptação da Flotilha Global Sumud, que planejava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, por Israel em águas internacionais.

Os italianos representavam a segunda maior delegação da missão humanitária, com cerca de 40 ativistas e políticos, atrás apenas dos espanhóis, com quase 50.

A mobilização,convocada pela Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil) e pela União Sindical de Base (USB), ocorre apesar de o órgão de vigilância de greves ter definido a paralisação como ilegítima por ter sido marcada de última hora.

Como resultado, diversas escolas ficaram fechadas, enquanto serviços de transporte coletivo sofreram com atrasos e cancelamentos.

Apenas em Milão, segundo a Cgil, a marcha reuniu pelo menos 100 mil pessoas, enquanto agentes das forças de segurança falam em 50 mil participantes.

Na capital Roma, a presença foi estimada em pelo menos 60 mil indivíduos, que marcharam ao som da canção antifascista “Bella ciao!”.

Veneza, manifestantes bloquearam as ligações por terra entre o continente e o centro histórico e estenderam uma faixa com os dizeres “Gaza livre” no topo do edifício do estacionamento público na porta da cidade antiga.

Em Livorno, na Toscana, ativistas fecharam o acesso ao porto local, dando origem a longas filas de caminhões. “As ruas estão lotadas. Essa reação humanitária de fraternidade e solidariedade é uma coisa da qual temos de nos orgulhar”, disse o líder da Cgil, Maurizio Landini.

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