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Milhares se despedem de policiais italianos mortos em explosão

Milhares de pessoas, incluindo o presidente e a primeira-ministra da Itália, Sergio Mattarella e Giorgia Meloni, respectivamente, participaram do funeral de três policiais da Arma dos Carabineiros que morreram em uma explosão durante uma ação de despejo nos arredores de Verona.

O funeral de Estado dos agentes Valerio Daprà, Davide Bernardello e Marco Piffari ocorreu na Basílica de Santa Giustina, em Pádua. Os caixões, cobertos pela bandeira italiana, chegaram no templo religioso sob muitos aplausos das pessoas presentes.

Além das mais altas autoridades do país e familiares das vítimas, a cerimônia foi marcada pela presença dos outros 27 policiais feridos na explosão aparentemente deliberada ocorrida em Castel d’Azzano. Todos eles chegaram à igreja com sinais claros dos ferimentos sofridos.

“A vitória sobre o mundo e sobre o mal também vem do amor daqueles que servem à sua pátria, isto é, ao seu próximo, garantindo a justiça, o bem comum e a estabilidade das instituições responsáveis por manter a ordem e a harmonia na comunidade humana”, disse o arcebispo Gian Franco Saba, ordinário militar da Itália, durante a celebração.

O episódio ocorreu em uma casa rural habitada por três irmãos agricultores na faixa dos 60 anos e com histórico de problemas financeiros, identificados como Franco, Dino e Maria Luisa Ramponi.

O imóvel estava saturado de gás, e a explosão foi deflagrada assim que os policiais arrombaram a porta da frente, atingindo em cheio os agentes, enquanto a casa de dois andares foi tomada pelo fogo e ficou completamente destruída.

Segundo investigadores, a detonação foi causada de maneira proposital pelos moradores para evitar a remoção, tese reforçada pela presença de cinco cilindros de gás e restos de coquetéis molotov no local do crime.

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