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Cinco italianos desaparecidos no Nepal são encontrados “vivos e bem”

O ministério das Relações Exteriores da Itália informou que cinco italianos dentre sete que estavam desaparecidos nas montanhas do Himalaia, no Nepal, foram localizados e estão bem.

A informação foi confirmada pelo Consulado Geral do país europeu em Calcutá, que, através de buscas lideradas por equipes italianas e nepalesas, conseguiu realizar contato com o grupo formado por alpinistas da província de Como, que declararam “estar bem e que deverão continuar seu programa, retornando a Katmandu em 8 de novembro”.

Os excursionistas, que não tiveram os nomes revelados, integram um clube de alpinistas da cidade de Menaggio, na Lombardia, e viajaram ao país asiático por meio de uma agência de Milão.

No Nepal, eles estão em uma base situada no pico Makalu, tido como a quinta montanha mais alta do mundo, com mais de 8,4 mil metros de altitude.

No entanto, o itinerário dos turistas abrange até 4,8 mil metros.

Os cinco alpinistas foram dados como desaparecidos após terem interrompidas as linhas de comunicação na localidade, um problema que tem sido comum no Himalaia nepalês devido às fortes nevascas que têm se abatido sobre a região desde a última sexta-feira (31).

Em relação a Marco Di Marcello e Markus Kirchler, montanhistas do Abruzzo e do Trentino-Alto Ádige, respectivamente, a Farnesina não se pronunciou, o que sugere que as autoridades ainda não têm notícias atualizadas sobre os seus paradeiros.

Ontem, o irmão de Di Marcello afirmou ter “esperanças que ele esteja vivo”.

Entre sexta e segunda-feira (3), cinco alpinistas italianos morreram no Nepal, vítimas de tempestade de neve (dois deles) e de uma avalanche (os demais) em montanhas diferentes. O último incidente matou ainda outras quatro pessoas de nacionalidades diversas.

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