
A sugestiva Matera, no sul da Itália, está em alvoroço neste final de ano: são inúmeros os turistas nacionais e estrangeiros que escolheram a cidade, tida como uma das mais antigas do mundo, para entrar em 2026.
Resultado: o local está próximo de atingir lotação máxima.
Não é para menos: na terra dos “sassi”, como são chamadas as moradias pré-históricas escavadas nas rochas, tombadas pela Unesco, a atmosfera local se torna ainda mais encantadora em meio às luzes, presépios e eventos programados para os últimos dias de 2025.
Como todos os anos, em 31 de dezembro, Matera atinge seu pico em termos de número de turistas”, afirma Michele Martulli, representante da Confederação Geral de Empresas Italianas (Confcommercio) e vice-presidente da Federação Italiana da Associação de Empresas de Viagem e Turismo (Fiavet) para a Basilicata e Campania.
Segundo ele, a cidade, que será a Capital Mediterrânea da Cultura e do Diálogo em 2026, está “muito perto de atingir sua lotação máxima, em parte devido ao fluxo de turistas estrangeiros através do aeroporto de Bari, que fica nas proximidades”.
A fala de Martulli é confirmada por Guido Galante, presidente da associação de alojamentos locais: “Matera está fervilhando: há tantas reservas que podemos dizer que está tudo esgotado”.
Galante explica que as inúmeras atrações que Matera oferece durante as festas de fim de ano fazem com que os turistas permaneçam na cidade na primeira semana de janeiro.
“No entanto, o pernoite é breve, de até dois dias. Devemos trabalhar para aumentar a permanência média”, acrescenta.



