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Primeiro-ministro italiano Mario Monti diz que deixará cargo quando Itália voltar a crescer

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, afirmou que o objetivo de seu governo "não é durar", mas levar a Itália pelo caminho do crescimento, e disse que deixará o cargo quando completar sua incumbência.

"O objetivo não é durar, mas levar a Itália pelo caminho do crescimento, que é longo de ser percorrido. Os resultados do nosso trabalho serão vistos apenas no futuro, mais adiante e o governo vai sair quando tiver certeza de ter completado sua missão. Temos que deixar uma Itália com os músculos bem treinados para um bom crescimento econômico, social e civil", disse Monti em entrevista à rede de TV "TGCOM24".

Na entrevista, o primeiro-ministro foi perguntado se vai cancelar o 13º salário, conhecido como "tredicesima", e afirmou que a crise econômica criou "um círculo vicioso nefasto".

"É preciso evitar alarmismos injustificados. Já pedimos muitos sacrifícios aos italianos pelo seu bem-estar futuro, e é necessário evitar outros alarmismos injustificados", ressaltou.

A associação empresarial italiana Confesercenti assinalou recentemente que não descartava a possibilidade da supressão do 13º a funcionários e aposentados. Na quarta-feira, o governo italiano, diante do estado de inquietação geral, desmentiu a hipótese.

Em entrevista que será publicada nesta sexta no semanário Sette, de Corriere della Sera", Monti disse que os políticos têm que lutar para oferecer aos jovens uma transformação, uma melhora do sistema, mas que infelizmente "a verdade não é bonita e dá a sensação de que há uma parte de geração perdida".

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