O primeiro-ministro da Itália e chanceler interino, Mario Monti, anunciou que os quatro jornalistas italianos sequestrados na Síria foram libertados.
Os jornalistas — um repórter da RAI, a televisão publica italiana, e três freelancer — que foram sequestrados no dia 4 de abril, já se encontram na Turquia.
Um dos sequestrados, Amedeo Ricucci, disse, em entrevista à ANSA, "estamos bem, estamos todos bem. Eles nos trataram bem e não tocaram em um cabelo nosso". Ele ainda explicou que estavam "nas mãos de um grupo armado islâmico que não faz parte do Exército sírio livre". "Foi sido um mal-entendido", concluiu.
Monti por sua vez, quis "agradecer à Unidade de Crise da Farnesina [Ministério de Relações Exteriores da Itália] e todas as estruturas do Estado que, com compromisso e profissionalismo, fizeram possível o desfecho positivo deste evento, complicado pela particular periculosidade do contexto".
Segundo a organização internacional Committee to Protect Journalists (Comitê para a Proteção dos Jornalistas, na tradução livre), a Síria é o país mais perigoso do mundo para os jornalistas. No ano passado, morreram 28 jornalistas e outros 21 profissionais da área foram sequestrados na região.