O premier da Itália, Matteo Renzi, declarou que não existe uma invasão de imigrantes ou emergência no país, rebatendo críticas de políticos nacionalistas.
O líder do partido de extrema-direita Liga Norte, Matteo Salvini, disse recentemente que a Itália está sendo "invadida e ocupada" por refugiados.
Os políticos usam termos como "colapso do sistema, emergência e invasão", dando falsas impressões, acrescentou.
Segundo ele, a Itália está salvando o maior número de imigrantes possível e os números de pessoas que tentam entrar na Europa por meio do país "continua mais ou menos o mesmo" do ano passado, sem repetir a situação dos campos de Calais, na França, ou Idomeni, na Grécia.
A Itália é procurada por imigrantes ilegais por causa das poucas centenas de quilômetros que a separam da África, a maior parte deles vem da Líbia e Somália. Só em 2015, a Itália foi porta de entrada para mais de 150 mil pessoas que fugiam das guerras, da miséria e de perseguições. O país é a segunda "rota de imigrantes" pelo mar, ficando atrás apenas da Grécia – que recebeu mais de 840 mil imigrantes. (Ansa)