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Agência antiterrorismo indiana vai analisar caso dos fuzileiros navais italianos

A caso judiciário dos dois fuzileiros navais italianos acusados na Índia de ter assassinado dois pescadores em fevereiro passado, será analisado pela Agencia Nacional de Investigação (NIA) indiana, a autoridade policial que se ocupa quase exclusivamente de casos de terrorismo.

A imprensa indiana antecipou que a NIA formalizou uma denuncia contra Massimiliano Latorre e Salvatore Girone, baseada nas acusações formuladas pela policia do estado indiano do Kerala, que não excluem a pena de morte. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Syed Akbaruddin, confirmo a ANSA de ter recebido ontem uma comunicação sobre o assunto pelo Ministério do Interior.

O primeiro-ministro italiano e ministro das Relações Exteriores interino, Mario Monti, teve hoje uma conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores indiano, Salman Khurshid, sobre a evolução da situação dos dois fuzileiros, e em particular sobre a formação de um tribunal especial para julgar Latorre e Girone, como decidiu pela Suprema Corte indiana no dia 18 de janeiro. 

Antes do telefonema de Monti, o vice-ministro das Relações Exteriores italiano, Staffan de Mistura, tinha encontrado Khurshid em Nova Dhéli, para discutir sobre a criação do tribunal especial e para tentar encontrar uma solução que acelere o procedimento judiciário do caso.

Os fuzileiros navais italianos Massimiliano Latorre e Salvatore Girone são acusados e homicídio de dois pescadores indianos. Os militares estavam em serviço no navio petroleiro Enrica Lexie como escolta armada em missão de contraste contra a pirataria com autorização do governo italiano. Em fevereiro de 2012 os fuzileiros teriam atirado contra um navio de pescadores identificados com piratas, matando duas pessoas. Eles estão presos desde então na Índia. 

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