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“Não deixaremos Roma para os ladrões”, diz primeiro-ministro italiano Matteo Renzi

Durante um encontro de jovens do Partido Democrático (PD), o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse que não vai deixar a cidade de Roma nas mãos de ladrões. Nos últimos dias, a vida política na capital do país foi abalada pela revelação de um grande esquema de corrupção envolvendo um ex-prefeito, vereadores e até um ex-terrorista.

"Pegar um suborno é a pior coisa que um político pode fazer. Não me basta o desenrolar das primeiras 48 horas, é preciso fazer rapidamente os processos e com que os culpados paguem até o último centavo. Não é possível que na Itália ninguém pague", declarou o premier.

O escândalo tem como centro o ex-prefeito da "cidade eterna" Gianni Alemanno (2008-2013). Ele seria um dos expoentes de um grupo que fraudava contratos públicos, extorquia funcionários e fazia lavagem de dinheiro usando métodos mafiosos.

O acusado de ser o líder do bando é o ex-terrorista de extrema-direita Massimo Carminati, que foi detido pela Polícia ao lado de mais 36 pessoas, entre as quais não está Alemanno.

No entanto, o número de investigados chega a 76, incluindo o ex-presidente da Câmara Municipal Mirko Coratti, que renunciou ao cargo por causa do inquérito.

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