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Deputada ítalo-brasileira apura a rota de fuga de Pizzolato

A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno esteve na Argentina em busca de dados sobre a eventual passagem, por aquele país, de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, condenado no caso do mensalão e foragido da Justiça do Brasil. "Se existem responsabilidades neste caso, são do governo brasileiro, que não fez o que deveria ter feito para impedir a saída de Pizzolato", disse ela.

Pizzolato, segundo algumas fontes, teria saído do Brasil pela fronteira com o Paraguai. Dali teria passado ao território argentino, de onde teria seguido para a Europa – possivelmente para a Itália, país do qual também possui a cidadania.

No entanto, segundo fontes administrativas argentinas, Pizzolato não passa pela Argentina desde novembro de 2009 com seus documentos oficiais brasileiros e italianos.

Entre 2004 e 2009, ele fez seis visitas ao país e em quatro delas entrou com o documento brasileiro. Nas outras duas, com passaporte italiano.

Fontes de áreas diplomáticas locais sustentam que Pizzolato não fez segunda via do passaporte italiano nos últimos tempos em Buenos Aires. O documento original foi apreendido – segundo indica a Polícia Federal brasileira – com o passaporte brasileiro. "Desconfio de que Pizzolato teria usado documentos falsos para sair", afirma a deputada Renata, representante da Unione Sudamericana degli Imigrante (USEI).

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