Notícias

AIDS: Na Itália a cada três horas há uma nova infecção com o vírus HIV

Na Itália a cada três horas há uma nova infecção com HIV, 3 mil novos casos a cada ano, mas a prevenção começa e há um atraso na realização do teste. Também não faltam casos de discriminação no trabalho, que são comunicados à Comissão Nacional da AIDS.

O vice-presidente da comissão, Mauro Moroni, durante a coletiva de imprensa de ontem no Ministério da Saúde para a apresentação dos novos dados sobre a infecção, explicou que se trata de um problema submerso. ''As associações serão advertidas pelas violações da lei, porque houve convocações abusivas para realizar testes e exames laboratoriais. A Comissão enviará uma nota interministerial às associações que representam categorias profissionais para alertá-las''.

Difícil quantificar porque as vítimas muitas vezes não denunciam o fato que, no entanto, chega aos órgãos institucionais mediante relatórios das associações. Em 2010, a maioria das novas infecções foi atribuída a contatos sexuais desprotegidos, que representam 80,7% de todos os registros. As pessoas que descobriram ser HIV positivo em 2010 têm em média 39 anos, no caso dos homens, e 35 anos para as mulheres.

Mais de um terço das pessoas com um novo diagnóstico de HIV são diagnosticadas em uma fase avançada da doença (só porque não fizeram o teste para verificar se eram soropositivas) e apresentam um comprometimento significativo do sistema imunológico. 

Essas pessoas que descobrem tardiamente serem HIV positivo têm em média mais de 40 anos, foram infectadas principalmente através de relações heterossexuais, e com frequência são estrangeiros.

O Ministério da Saúde, com uma campanha organizada pelo novo governo, dedicou justamente ao diagnóstico correto a mensagem deste ano: ''Fique vigilante, faça o teste''.

Entrementes, a pesquisa continua: já começou o alistamento para os 50 voluntários que serão submetidos à experimentação de uma vacina preventiva (composta pela vacina TAT e Envelod), anunciou a diretora do Centro Nacional da Aids do Instituto Superior de Saúde, Barbara Ensoli.

A experimentação ocorrerá usando as proteínas recombinantes de HIV-1TAT biologicamente ativas, e Env v2 Env Deleta, em voluntários adultos, saudáveis e não infectados pelo HIV.

Os centros envolvidos serão o hospital de Modena, o IFO-San Gallicano de Roma e o antigo hospital San Gerardo de Monza.

Ensoli acrescentou que prossegue "muito bem" a experimentação da vacina terapêutica TAP, para a qual se está completando a fase dois.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios