Comprar e tomar remédio tornou-se algo absolutamente usual para os cidadãos italianos. Esta é a conclusão da pesquisa OsMed que, todos os anos, fotografa a dinâmica da prescrição, do consumo e da despesa farmacêutica, pública e privada na Itália.
Da análise relativa a 2008 emerge que os italianos consomem, em média, uma dose e meia de remédio por dia, em uma tendência que registra um crescimento de 60% desde 2000.
Contribuiu para tanto o peso das patologias crônicas associadas ao envelhecimento da população, mas também atitudes e hábitos relacionados ao contexto sócio-cultural.
O total de despesas farmacêuticas chegou a 24,4 bilhões de euros, dos 75% foram reembolsados pelo Serviço de Saúde Nacional. Em média, para cada cidadão italiano, o Estado gastou 410 euros.
Como todos os anos, no topo da lista dos medicamentos mais usados, estão os relacionados ao sistema cardiovascular, com uma despesa de 5 bilhões de euros. Em segundo, vêm os remédios gastrointestinais – 13% da despesa, seguindo-se os medicamento do sistema nervoso central (12,1%).