Os amigos da italiana Pamela Canzonieri, assassinada em Morro de São Paulo, na Bahia, iniciaram uma vaquinha para contratar um advogado e acelerar o processo de liberação do corpo, que, quase três meses após o crime, segue fechado em um necrotério.
A Procuradoria de Roma, que investiga o homicídio, pretende realizar uma nova autópsia nos restos mortais, mas para isso precisa de uma autorização da Justiça do Brasil que ainda não chegou.
Um advogado poderia acelerar os trâmites, mas a família Canzonieri não tem dinheiro para arcar com as despesas do processo. Por isso, os responsáveis pela página no Facebook "Verità per Pamela" ("Verdade para Pamela") decidiram fazer uma vaquinha.
A italiana foi encontrada morta no dia 17 de novembro de 2016, em sua casa em Morro de São Paulo. A autópsia realizada no Brasil apontou falecimento por estrangulamento, crime assumido por Antônio Patrício dos Santos, que diz ter cometido o homicídio sob efeito de cocaína.
Originária de Ragusa, na Sicília, a família conseguiu realizar o funeral de Pamela, mas depois seu corpo foi levado a um necrotério local, onde aguarda a autorização brasileira para a nova autópsia.